sábado, 8 de janeiro de 2011

Vamos treinar...

Olá Garotos e Garotas,

A atividade de Hoje é desenvolver uma "Carta". Isso mesmo!?!
E para ajudar vocês segue algumas orientações:
1º - A Carta é de uma criança que se despede;
2º - Essa criança tem 9 anos;
3º - Ela encontra-se em um restaurante;
4º - Tem família?;
5º - Como é o restaurante?;
6º - Tem algum bichinho de estimação?;
7º - E irmão ou irmãos?;
8º - Do que ela gosta?
9º - De quem se despede?
10º - Quem vai partir ela ou seu/sua acompanhante?
11º - Como terminará essa história?
Só vocês poderão me contar...
Sendo assim vamos começar?

O jogo

“O jogo é um caso típico das condutas negligenciadas pela escola tradicional, dado o fato de parecerem destituídas de significado funcional”. (Jean Piaget)



Machado (1998), em considerações do que venha a ser a ludicidade no ensino, afirma que “nem sempre jogo significa atividade lúdica”. O jogo, para ser lúdico, precisa gerar uma tensão positiva suficiente para não prejudicar o aprendizado do aluno, tem de levar à ação e não à frustração.

Antunes (2003) parte de um princípio etimológico ao considerar jogo como sendo “um divertimento, brincadeira, passatempo sujeito a regras que devem ser observadas quando se joga”. Além de “balanço, oscilação, astúcia, ardil, manobra”, e amplia a noção, explicando que estes devem sempre oferecer meios ao crescimento do indivíduo na aprendizagem, como pessoa, e não precisam estar necessariamente dentro de uma competição entre grupos em que um tem de ganhar e o outro perder.

Para Antunes (2003), o jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser, organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados. Brincando dentro de seu espaço, envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e o real.

Antunes (2003), entende jogo como sendo toda e qualquer atividade que impõe desafios, seja, por exemplo, um jogar com as palavras através de uma conversa, de uma pergunta, de um olhar, enfim, desde que o outro esteja estimulado. O jogo, em si próprio, precisa trazer os segredos e respostas para que se desvendem os enigmas da vida.

Os jogos precisam ser rigorosamente estudados e analisados para serem de fato eficientes, porque aqueles que são ocasionais, e que não passam pela experimentação e pesquisa, são ineficazes. Ao mesmo tempo, uma quantidade exagerada deles sem que estejam devidamente associados aos conteúdos e aos objetivos dentro da aprendizagem, também não tem nenhuma valia. Podem até partir de materiais que o professor tenha disponível em sala, porém precisam atentar para a forma como devem ser trabalhados. O professor precisa ter muito mais criatividade, vontade, seriedade, competência, sensibilidade, que dinheiro.

Para Piaget (1976), o jogo é uma atividade preparatória, útil ao desenvolvimento físico do organismo. Da mesma forma que os jogos dos animais constituem o exercício de instintos básicos e necessários, como os de combater ou caçar, também o indivíduo que joga desenvolve suas percepções, sua inteligência, sua curiosidade em estar experimentando, além de seus valores sociais. É pelo fato de o jogo ser um meio tão valioso e eficiente na aprendizagem, que em todo lugar em que se consegue transformar leitura, cálculo, ortografia em brincadeira, observa-se que os alunos se apaixonam por essas ocupações tidas comumente como maçantes.

Macedo (2000) expõe que, nos jogos, os indivíduos precisam se deparar com situações- problema para que sejam estimulados corretamente, sendo justamente estes desafios que darão sentido ao jogo. Precisam apresentar alguma situação de impasse em que venha a se desenvolver uma solução. Além de o profissional da educação ter a consciência de estabelecer objetivos, fundamental para dar significado às atividades tais como: aonde quero chegar e porquê, conhecer seu público, idade, número de participantes, classe social, etapa do desenvolvimento psicológico do indivíduo e organização prévia de um material adequado para que o trabalho se torne viável, além de tempo, espaço, dinâmica, proximidade de conteúdos, dentre outros.

Macedo (2000) é bem claro ao afirmar que a proposta de um trabalho com jogos não pode ser entendida como um receituário de bolo, que deva ser seguido fielmente por quem o utiliza. A idéia seria propor algo de referencial, podendo ser modificado, adaptado, à prática pedagógica, de acordo com as necessidades de cada professor, e que os jogos sejam sobretudo transformados em material de estudo e ensino, bem como aprendizagem e produção de conhecimento.

Macedo, assim como a maioria dos estudiosos na área, não só acredita como pode comprovar, no decorrer de sua prática com jogos, que muito mais que a aplicação de jogos em si na sala de aula é a intervenção dos professores na manipulação de tarefas e desafios. Afirma que “qualquer jogo pode ser utilizado quando o objetivo é propor atividades que favorecem a aquisição de conhecimento. A questão não é o material, mas no modo como ele é explorado. Pode-se dizer, portanto, que serve qualquer jogo mas não de qualquer jeito”.

Para Cury (2003), levando em consideração tudo que foi exposto anteriormente, não há técnica e metodologia pedagógica que funcione sem que haja a afetividade. O jogo para ele consiste em se poder trabalhar sobretudo a auto-estima, o controle da emoção, a capacidade de lidar com perdas e frustrações, de dialogar, de ouvir, ao lado do que se pode comumente extrair com finalidades didáticas.

A eficiência maior estaria mais na figura do professor do que dos jogos em si. Aposta no lúdico, no jogo, porém com o objetivo principal de estimular os alunos a serem pensadores, questionadores, e não repetidores de informação. É, sobretudo, saber “valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa”.

Para Antunes (2003), é perfeitamente possível alfabetizar a emoção através dos jogos, levando o aluno a vivenciar situações que agucem suas funções cerebrais e abasteçam suas memórias de informações prontas para serem usadas caso necessitem. Pode-se trabalhar, nos jogos, o autoconhecimento, a administração das emoções, empatia, automotivação, capacidade de relacionamento pleno, dentre outras habilidades já conhecidas.

Antunes afirma que, na etapa de aprendizagem escolar a que se destina o presente estudo, 5ª a 8ª série, os jogos mais adequados são aqueles que proporcionam uma educação emocional, estimuladores de inteligência intra e interpessoal, uma vez que os jovens nesta etapa formam pensamentos sobre moralidade, ética, sendo impossível separá-los do progresso cognitivo.

Segundo Oliveira (2005), nesta etapa, trabalhar o brincar, permite a elaboração de um mundo de sentimentos e ações com significados sócio afetivo novo e crítico; Podendo-se atribuir à atividade lúdica três funções: socializadora, na qual desenvolve hábitos de convivência; psicológica, podendo aprender a controlar seus impulsos, e pedagógica, trabalhando a interdisciplinaridade, a heterogeneidade, o erro de forma positiva, fazendo com que o indivíduo se torne ativo no seu processo de desenvolvimento.

No processo de ensino-aprendizagem, o professor, educador da era industrial, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.






O que vimos por aqui!

REFLEXÕES SOBRE O PERFIL DO NOVO EDUCADOR NA ERA TECNOLÓGICA
As drásticas mudanças e violentas transformações que estão ocorrendo no mundo têm sido característica marcante da última década, atingindo todo o âmago da sociedade, das instituições, das escolas e do ser humano. As novas descobertas e conquistas influenciaram e ainda influenciam as ciências, a arte, a economia, e todas as atividades do ser humano. Junto a elas vieram as contradições e problemas da vida atual. Com toda ciência e tecnologia de ponta ainda não foram suficientes para resolver os problemas e o mundo avança em direção à uma situação caótica. A fome, a miséria, a ignorância se alastram. A sociedade está caracterizada por um contexto de crises em todos os seus aspectos: cultural, social, político, econômico, científico, educacional e ambiental. É um momento de cisão, provocado principalmente por respostas insuficientes, que exigem reações rápidas e precisas para a sua solução e superação.
Esse contexto de crise e desigualdades exige uma revisão radical na nossa maneira de interpretar a realidade. Inseridas na sociedade, as instituições educacionais brasileiras atravessam um longo período de insatisfação, por parte de professores, alunos, pais e comunidades. Nesse sentido, a função da educação vai além da transmissão de conhecimentos científicos e técnicos. O que está em jogo é uma educação preparada para a formação de alunos que pense e aja diante dos problemas da sociedade atual e seja um agente de transformação dessa sociedade, tornando-a mais justa e igualitária. A tecnologia que está presente e evoluindo a cada dia deve ser posta diante desses alunos como um instrumento para ajudar a resolver tais problemas e não como uma simples diversão ou uma aula diferente.
Souza (1999: 23), fazendo uma análise sobre as possibilidades da comunicação em educação e da tecnologia como fundamental nesse contexto, afirma que:
Talvez a escola consiga, do mesmo modo que a comunicação como processo social, ultrapassar a idéia de tecnologias da comunicação como sendo determinantes do seu papel social. A compreensão da escola e da comunicação como construtora de significado da vida social, apesar dos meios ou devido a eles, dá-lhes novas razões de parceria.
Kyrillos (1998) procurando analisar a educação profissional e o mercado de trabalho quanto aos novos requisitos afirma que em função do avanço tecnológico frequente e constante, exige profissionais capazes e com aptidão intelectual para adaptar técnicas e até mesmo mudar de função ou profissão no decorrer de sua atuação, o que requer uma formação tecnológica que contemple uma sólida base humanista de modo a permitir uma boa integração interpessoal, um bom relacionamento humano, a adaptabilidade a novos e diferentes ambientes de trabalho, repletos de peculiaridades e não é diferente para o professor.
A atual situação da educação brasileira tem sido objeto de estudo e preocupação uma vez que nos deparamos com uma escola excludente e com um ambiente para confinar crianças e adolescente, enquanto seus pais trabalham. Segundo Moran (2008)
Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Frequentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.
Pelo que se observam, os recursos tecnológicos de um modo geral provocaram e provocam grande preocupação para a maioria dos profissionais da educação.
O grande desafio do profissional da educação, mais do que utilizar tal ou qual recurso tecnológico é pautar-se em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético e humanista. A escola precisa deixar de ser meramente uma agência transmissora de informação e focar sua intensionalidade na aprendizagem de fato. O foco da aprendizagem é a busca da informação significativa, da pesquisa, o desenvolvimento de projetos e não predominantemente a transmissão de conteúdos específicos. E a tecnologia está aí como um instrumento de amplas possibilidades.
Como afirma Veiga (apude MORAN, 2007)
É preciso evoluir para se progredir, e a aplicação da informática desenvolve os assuntos com metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem. O papel então dos professores não é apenas o de transmitir informações, é o de facilitador, mediador da construção do conhecimento. Então, o computador passa a ser o 'aliado' do professor na aprendizagem, propiciando transformações no ambiente de aprender e questionando as formas de ensinar ( 2007, p.2).
Desta forma os profissionais da educação de hoje devem mergulhar no novo modo de aprender e ensinar, onde todos são emissores e receptores de informação, logo educador e educando constroem juntos os conhecimentos, ensinando-se mutuamente.
Tendo em vista um processo de ensino e aprendizagem entendido como comunicação, diálogo e interação, nada melhor que assumir a importância e utilização dos recursos de multimeios nas práticas pedagógicas. Segundo Moran (2007) os professores podem ajudar os alunos incentivando-os a saber perguntar, a enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes. Os professores podem focar mais a pesquisa do que dar respostas prontas. Podem propor temas interessantes e caminhar dos níveis mais simples de investigação para os mais complexos; das páginas mais coloridas e estimulantes para as mais abstratas; dos vídeos e narrativas impactantes para os contextos mais abrangentes e assim ajudar a desenvolver um pensamento arborescente, com rupturas sucessivas e uma reorganização semântica contínua.
As novas tecnologias de informação e da comunicação articulam várias formas eletrônicas de armazenamento, tratamento e difusão da informação. Para Valente (2001), pesquisador e escritor sobre novas tecnologias na educação, os computadores estão propiciando uma verdadeira revolução no processo ensino-aprendizagem, devido à variedade de softwares para auxílio deste processo, assim como a sua utilização tem provocado vários questionamentos a respeito dos métodos de ensino utilizados. De acordo com Valente, o educador deve conhecer o que cada ferramenta tecnológica tem a oferecer e como pode ser explorada em diferentes situações educacionais.
A TV digital é um outro recurso bastante promissor que está chegando. Através de seu uso, os alunos poderão ter mais oportunidades de serem produtores de conteúdos multimídia, como acontece hoje na Internet com o site YouTube, onde qualquer pessoa pode divulgar um vídeo, seja amador, seja profissional. Os usuários avaliam o conteúdo do vídeo pela quantidade de acessos e pelo número de estrelas atribuído. Quanto melhor avaliado um vídeo, mais aparece para o público ou na pesquisa do site. A tv digital pode oferecer, com mais qualidade a exibição dessas produções feitas pelos usuários e acrescentar recursos de pesquisa e navegação fáceis e hiper-realistas e que a maioria dos estudantes, sejam crianças, adolescentes ou adultos gostam e se interessam.
A democratização do acesso a esses produtos também é um grande desafio para a sociedade atual e demanda esforços e mudanças nas esferas econômica e educacional, cabe ao poder público propiciar o acesso de todos os educandos às tecnologias de comunicação e informação. Segundo Moran:
O primeiro passo é procurar de todas as formas tornar viável o acesso frequente e personalizado de professores e alunos às novas tecnologias, notadamente à Internet. É imprescindível que haja salas de aulas conectadas, salas adequadas para a pesquisa, laboratórios bem equipados. (2004, p. 44).
Quando o educador estiver familiarizado com as questões técnicas da tecnologia, estará capacitado a explorar a informática em atividades pedagógicas com a interação entre os conteúdos de ensino, a desenvolver projetos educacionais com a utilização da informática como apoio pedagógico e saberá desafiar os alunos para que, a partir do projeto que cada um desenvolver, seja possível atingir os objetos pedagógicos que foram determinados em seu planejamento de ensino.

Algumas das fontes utilizadas:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/internet.htm;
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/lindice.htm
entre outros...
Ótima leitura a todos.

Centros tecnológicos

Meninos e meninas, aqui estão alguns links de centros tecnológicos em Brasília;
http://www.etb.com.br/cursos.html, http://www.ceteb.com.br/, http://www.ifb.edu.br/reitoria/noticias/1485-Distrito-Federal-recebe-nova-escola-de-educa%C3%A7%C3%A3o-tecnol%C3%B3gica, são algumas páginas que vale ser conferida.

"O início de um fio" -LDB

Encontrei um capítulo muito importante para nossa matéria na LDB é o capítulo III da Educação Profissional da Educação Profissional e Tecnológica (Redação dada pela Lei n 11.741. de 2008)
No qual relata em seu contexto o seguinte:
Art. 39. A educação profissional e tecnologica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela lei n. 11.741. de 2008).
§ 1º Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nível de ensino. (Incluído pela lei n. 11.741. de 2008).
§ 2º A educação profissional e tecnologica abrangerá os seguintes cursos:(Incluído pela lei n. 11.741. de 2008) .
I - de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;(Incluído pela lei n. 11.741. de 2008) .
II - de educação profissional técnica de nível médio;(Incluído pela lei n. 11.741. de 2008).
III - de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.(Incluído pela lei n. 11.741. de 2008).
§ 3º Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.(Incluído pela lei n. 11.741. de 2008).
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. (Regulamento)
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnologica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. (Redação dada pela lei n. 11.741. de 2008).
Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.(Redação dada pela lei n. 11.741. de 2008).

"A lâmpada do conhecimento"

"Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto. A não ser assim, ele se assemelhará, com seus conhecimentos profissionais, mais a um cão ensinado do que a uma criatura harmoniosamente desenvolvida. Deve aprender a compreender as motivações dos homens, suas quimeras e suas angústias para determinar com exatidão seu lugar exato em relação a seus próximos e à comunidade". (Einstein - 1953:29).

Era da Informática

A mulher entra no quato do filho decidida a ter uma conversa séria. De novo, as respostas dele à interpretação do texto na prova sugerem uma grande dificuldade de ler.
Dispersão pode ser uma resposta para parte do problema. A extensão do texto pode ser outra, mas nesta ela não vai tocar porque também é professora e não vai lhe dar desculpas para ir mal na escola. preguiça de ler parece outra forma de lidar com a extensão do texto. Ele está, de novo, no computador, jogando. levanta os olhos com aquele ar de quem pode jogar e conversar ao mesmo tempo. A mãe lhe pede que interrompa o jogo e ele pede à mãe "só um instante para salvar". Curiosa, ela olha para a tela e se espanta com o jogo em japonês. Pergunta-lhe como consegue entender o texto para jogar. Ele lhe fala de alguma coisa parecida com uma "lógica do jogo" e sobre algumas tentativas com os ícones. Diz ainda que conhece a base da história e que, assim, mesmo em japonês, tudo faz sentido. Aquela conversa acabou sendo adiada. A mãe-professora não se sentia pronta naquele momento.

Gostei bastante deste texto de Raquel Barreto (2002, p. 75), peço que comentem o que pensam sobre o assunto.